S.
Gregório VII - (Hildebrando)
"Amei a justiça"
Na imaginario popular a figura de Gregório VII (mesmo para aqueles que esqueceram o seu trabalho) é a do Papa severo que, em Canossa, faz esperar três dias à porta do castelo - no meio do inverno, em meio à flocos de neve - o imperador Henrique IV, que foi excomungado porque ele pretendia nomear os bispos, como se fossem seus vassalos.
Não era incomum, entretanto, a compra e venda de cargos e nomeação de pessoas indignas. Mesmo a eleição do papa estava condicionada ao imperador, e o dano parecia irreparável. A sorte foi que havia conseguido nomear o cardeal e abade do Mosteiro de São. Paulo Fora dos Muros o monge beneditino Ildebrando que tinha a reputação de santidade e grande força moral, o qual súbitamente se implantou entre os mais fortes reformadores do clero e da cúria. E então, em 1073, com a morte do Papa Alexandre II, as pessoas reunidas na Basílica de Latrão para o funeral, aclamou papa à Hildebrando. A eleição foi irregular, mas foi posteriormente ratificado pelos cardeais eleitores que viram nele um sinal de Deus. Se tornou o papa Gregório VII, e decidiu conduzir até o fim as reformas da Igreja, também interessado-se na evangelização da Europa 'Oriental e do Norte.
Infelizmente em 1084 o imperador voltou para a Itália, conseguindo conquistar tabém à Roma, o Papa permaneceu sitiado em Castelo de Sant'Angelo. Para seu auxílio vieram os normandos de Robert Guiscard, mas os libertadores foram os piores inimigos: devastaram Roma e forçaram o papa a residir em Salerno. Aqui, o grande papa morreu, dizendo desolado (segundo a tradição popular):
"Amei
a justiça e odiei a iniquidade, por isso eu morro no exílio"
Sua reforma, entretanto, havia começado a dar frutos da liberdade e da santidade na Igreja.
Sua reforma, entretanto, havia começado a dar frutos da liberdade e da santidade na Igreja.
Editado
por Antonio Maria Sicari
Traduzido
por Marcio Saccon
Fonte:
Igreja Catolica LINK
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