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25/05/2012

Sao Gregorio VII


S. Gregório VII - (Hildebrando)



"Amei a justiça"

Na imaginario popular a figura de Gregório VII (mesmo para aqueles que esqueceram o seu trabalho) é a do Papa severo que, em Canossa, faz esperar três dias à porta do castelo - no meio do inverno, em meio à flocos de neve - o imperador Henrique IV, que foi excomungado porque ele pretendia nomear os bispos, como se fossem seus vassalos.

Não era incomum, entretanto, a compra e venda de cargos e nomeação de pessoas indignas. Mesmo a eleição do papa estava condicionada ao imperador, e o dano parecia irreparável. A sorte foi que havia conseguido nomear o cardeal e abade do Mosteiro de São. Paulo Fora dos Muros o monge beneditino Ildebrando que tinha a reputação de santidade e grande força moral, o qual súbitamente se implantou entre os mais fortes reformadores do clero e da cúria. E então, em 1073, com a morte do Papa Alexandre II, as pessoas reunidas na Basílica de Latrão para o funeral, aclamou papa à Hildebrando. A eleição foi irregular, mas foi posteriormente ratificado pelos cardeais eleitores que viram nele um sinal de Deus. Se tornou o papa Gregório VII, e decidiu conduzir até o fim as reformas da Igreja, também interessado-se na evangelização da Europa 'Oriental e do Norte.

Infelizmente em 1084 o imperador voltou para a Itália, conseguindo conquistar tabém à Roma, o Papa permaneceu sitiado em Castelo de Sant'Angelo. Para seu auxílio vieram os normandos de Robert Guiscard, mas os libertadores foram os piores inimigos: devastaram Roma e forçaram o papa a residir em Salerno. Aqui, o grande papa morreu, dizendo desolado (segundo a tradição popular):

"Amei a justiça e odiei a iniquidade, por isso eu morro no exílio"

Sua reforma, entretanto, havia começado a dar frutos da liberdade e da santidade na Igreja.


Editado por Antonio Maria Sicari
Traduzido por Marcio Saccon
Fonte: Igreja Catolica LINK

08/05/2012

Dia de Nossa Senhora do Rosário

Rosário (terço) entregue à S. Catarina de Siena e S. Domingos, diretamente de Nossa Senhora

Sempre que nos vemos davante o "legendário" católico, precisamos ter uma visão mais atenta para conseguir entender os "porquês" de determinadas coisas.
Eu fico sempre com a relação entre a humildade, pobreza, cultura e mutias vezes e origem social daquele que inicia om o resultado final de toda a obra.
Seja uma Igreja, um hospital, um monastério, uma fraternidade, etc. porém, são feitos que transpassam séculos, vencem batalhas, superam o tempo e tudo mais.
Seus resultados, são sempre a favor do homem, de sua santidade ou mesmo de sua saúde.
Os mártires ou santos, foram pessoas que simplesmente foram capacitados pelo Espirito Santo, para sobrepujarem a tudo e à todos.
A Igreja Católica Apostólica Romana, por sua vez, esmera-se cada vez mais, em analisar os casos de santidade, assim como as formas de se atender ao evangelho de Jesus Cristo, de forma sóbria, coerente, estudada, correta, embasada na fé e no minucioso estudo dos dogmas.
A "invenção" do rosário, ou sua divulgação, é de origem duvidosa. Acredita-se que esta forma de oração foi inventada pelos monges de Cister, e foi, então, espalhado por s. Domingos e por s. Catarina de Siena.

Nas representações tradicionais de Nossa Senhora do Rosário são estes santos dois que recebem o dom da coroa, para difundir seu uso entre os cristãos. Era uma pobre reprodução deste quadro, que Bartolo Longo (um descrente convertido) chegou ao vale de Pompéia, ainda, pantanosa e insalubre, habitado por pessoas pobres e abandonadas a si próprias, para construir uma "cidade de Maria ': um impressionante santuário, cercado por muitas casas de caridade (um orfanato mulheres, uma escola para filhos de presos, um hospital, e então um jardins de infância , uma tipografia religiosa, escolas, asilos e abrigos para peregrinos).

Em cada aniversário da primeira pedra do santuário, (que teve lugar em 08 de maio de 1876), diante da imagem de Nossa Senhora de Pompéia, é recitada uma "oração" famosa (composta pelo santo fundador) para colocar aos pés da Santíssima Virgem todas as necessidades do povo cristão: um fundamento que até poucas décadas atrás, recitado ao meio-dia em nossas casas.